A microgeração de energia por meio de fontes renováveis solar e eólica vem se tornando uma realidade no Brasil. Isto tem sido motivado por vários fatores, desde a redução do tempo de retorno (payback) em função da queda nos preços dos equipamentos, o incentivo à produção de energia limpa, além de ser uma forma de economizar na conta de energia. Porém, na corrida da microgeração, a energia solar (fotovoltaica) tem levado vantagem em relação aos micros sistemas eólicos.
A vantagem apresentada pelos sistemas fotovoltaicos está relacionada a dois fatores; o primeiro diz respeito ao local de instalação dos equipamentos (painéis solares) que é mais cômodo, ou seja, podem ser instalados nos próprios telhados das residências ou em áreas externas, desde que livres de sombreamento. Já os sistemas eólicos para micro geração dependem de uma variável aleatória denominada “vento”, portanto, necessitam ser instaladas em locais com boa presença de vento, com velocidade e regularidade.
O segundo fator esltá relacionado ao preço e, consequentemente, o tempo de retorno do investimento. O preço médio para a instalação da micro geração eólica é 40% maior, ou seja, é mais caro instalar micro sistemas eólicos, e isto, diz respeito aos equipamentos e à complexidade de engenharia desses projetos.
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), até o momento, há apenas 17 projetos cadastrados para o uso de micro geração eólica conectada a rede elétrica das distribuidoras. Contudo, mesmo com o custo maior para a micro geração eólica, estados do Nordeste e do Rio Grande do Sul têm realizado investimentos nesta área, porém com aplicações específicas em empresas e não para o uso residencial.
Fonte: https://www.ambienteenergia.com.br/index.php/2015/01/energias-solar-e-eolica-competem-na-microgeracao/25222